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Colher Cinzelada

Neste projecto o objectivo era a aplicação da técnica de cinzelagem numa colher de açúcar.

Tendo em mente a temática retratada por toda a baixela Germain, e observando atententamente cada elemento e detalhe que compõem cada peça, seleccionei o centro de mesa como ponto de referência para a minha busca pelo elemento que caracterizaria a minha cinzelagem neste projecto.    

O elemento escolhido foi o caracol que se encontra perto da frente do cão. Seleccionei este elemento por considerar que as suas formas espirais seriam extremamente interessantes de ver e aplicar neste projecto.

Diversos estudos para o possível cabo da colher tiveram de ser elaborados. Para além disso uma calote com precisamente 18 mm de diâmetro teve de constar nesta peça.

 

 

BAIXELA GERMAIN

 

"Denominada de ‘Baixela Germain’ ,o seu nome provem dos célebres ourives de França, pai e filho, que laboraram sob os reinados de Luís XIV e Luís XV. Estes notáveis exemplares encontram-se expostos no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. “A agitação da forma enérgica e o modo como se articula com a profícua gramática decorativa (rica em elementos temáticos entre os quais-Animais, frutos e folhas) que mais a acentua conferem à terrina e à base ondeante uma eloquente expressão rocaille. Magnífica obra de ourivesaria que ostenta as armas reais portuguesas, é uma das peças centrais de um serviço de banquete executado entre 1756 e 1765 por encomenda de D. José I que assim reparou o desaparecimento no terramoto de Lisboa, em 1755, da primitiva baixela que D.João V encomendara à mesma oficina (Oficina Germain). A D. Maria I coube inaugurá-la por ocasião da sua aclamação como rainha de Portugal, em 1777. O efeito cénico próprio de um século da pompa e da circunstância aviva-se com a memória do brilho feérico de um banquete servido na cintilante baixela em prata”.

 

 

© 2020 por MARIANA COTRIM | JOALHERIA DE AUTOR

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