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Em portas me revejo | Pin

O exercício diagnóstico consistiu no projecto intitulado “ Solitário Pin”, o qual se iniciou pela escolha de uma das dez aguarelas de diversas portas do Palácio da Pena. A porta (que se pode observar á direita) que deu partida a este meu ideário tinha como características:

 

Lucidez- característica que origina todo o seu equilíbrio geométrico que tem a capacidade de me cativar.

 

Segurança-Pois é o que sinto quando utopicamente passo para lá da porta.

Obelisco- É o que vejo, significando os caminhos sinuosos do quotidiano.

 

Tendo em mente estas características e através do processo de simplificação formal/combinação dos elementos

componentes da minha porta, a forma final do Pin, pode revelar uma lucidez (simetria), sinuosidade (curvas e contracurvas) e uma forma estruturada (Segurança). Contudo, tinha de incluir a técnica da cravação de uma Pedra facetada de corte / talhe brilhante sintética com um diâmetro de 8 mm numa coroa circular de seis garras. Visto que, o tema se baseava em parte na nossa vivência pessoal, tentei transmitir a ideia de por vezes podermos estar rodeados por diversos elementos que juntos originam a nossa felicidade; porém, na vida todos temos momentos de profunda solidão. Por isso, na minha peça tentei integrar esse detalhe. Assim, a minha cravação foi inserida numa parte do Pin onde existem um conjunto de formas que chamam a atenção, contudo a pedra foi colocada num espaço “vazio” (solitário) não sendo ofuscada apesar de se encontrar rodeada por todos os outros elementos da peça.

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